domingo, 3 de julho de 2011

Releituras de Edgar Allan Poe!

Os alunos da 8ªB escreveram contos, nos quais, as histórias extraordinárias de Edgar Allan Poe se fazem presentes, vale a pena conferir!!!

A torre sinistra
(Yuri)

    Existia uma torre no meio do nada, em um lugar  muito isolado, poucas pessoas  frequentavam esse lugar. Um dia,  um certo pintor  francês, estava passeando pela floresta e encontrou essa torre, curioso, pulou o muro, mas quando  ele pulou, deu de cara com uma árvore  muito obscura, nela não havia folhas, e pendurado em um galho  tinha um gato preto  enforcado. Mesmo  assustado  com tudo isso,  continuou. Quando ele chegou na porta da torre havia uma rosa de cor negra (o que torna tudo muito mais sinistro) ele a pegou  e  guardou em seu peito. Então, o pintor  abriu a porta da torre e, assustado,  viu muitos gatos pretos e as paredes  repletas  de quadros, mas em todos os quadros havia uma só pintura, a de uma  jovem donzela. Ele decidiu  subir pelas escadas da torre que tinha três andares, quando chegou no último andar,  ele viu um quarto e entrou, ao ver o que  havia nesse quarto ficou mais assustado ainda, no entanto, também ficou fascinado porque ali estava a jovem  retratada em todos os quadros da torre, ao lado dela havia um homem com um  quadro nos braços, mas os dois estavam mortos. Então, o pintor pegou seu pincel e seu quadro, mas, antes de pintar, ele pegou a rosa negra e  colocou  nas mãos da jovem. Só então começou a pintar os cadáveres. Quando ele estava quase acabando, uma luz começou a brilhar nos  cadáveres e de tanto brilho, o pintor desmaiou... minutos depois ele acordou e eis que a  jovem e o homem que estava ao seu lado, estavam vivos, e a rosa negra que ele colocou nas mãos da jovem  voltou a  ter cor  avermelhada.

A vingança
(Fernanda)   

    Num certo dia estava andando pela calçada quando vi um gato preto e quando me aproximei vi que era o gato do Fortunato, então, decidi me vingar, peguei o gato e escondi no porão, saí para pensar  o que iria fazer com o gato quando achei um lugar estranho, parecia ser uma gruta e quando entrei, vi um retrato oval, olhei bem perto e nos olhos desse retrato vi o diabo que começou a falar dizendo assim:
    - Por que o gato? Se você pode pegar o Fortunato e amarrar aqui, sua vingança será mais doce!
Então, seguindo essa ideia fui em sua casa com uma garrafa de amontillado, comecei a servir o vinho, quando percebi que ele estava bêbado, levei-o até a gruta dizendo que iria lhe mostrar um retrato oval,  levei-o até lá e amarrei-o, quando estava saindo vi um gato que começou a me olhar e pulou em meu rosto me arranhando, consegui sair correndo quando cheguei em casa , tive pesadelos terríveis, mas eu sabia que isso era pela minha vingança.

O Diabo sem coração
(Gabriel)

    Uma mulher estava no campanário e o diabo chegou lá e disse que iria matá-la e ela saiu correndo, encontrou um castelo e entrou nele para se esconder do diabo. Ela andava devagar para não fazer barulho, e foi até a torre do castelo. Ao meio-dia viu o diabo descendo o morro, e a mulher se cagou de medo e saiu correndo para uma casa, ela entrou na casa em silêncio e foi até uma porta, abriu a porta e viu um velho na cama dormindo, de repente escutou o barulho da porta se abrindo e era o diabo. Ele disse que iria matá-la, ela tentou pular a janela para escapar do diabo, mas o diabo foi rápido e agarrou-a. Depois de matá-la arrancou 3 tábuas do assoalho e cortou-lhe a cabeça, os braços e as pernas e colocou tudo de baixo do assoalho para ninguém desconfiar de nada e quando ele ia embora ele viu um gato preto, o qual enforcou em uma árvore. Saiu correndo com medo, depois de uns dias, os vizinhos ligaram para a polícia para investigar o caso mas não tinha nenhum suspeito nem pistas.

O gato preto no campanário
(Lucas G.)

    Em um dia na cidade de Votemix, que era circular, com casas todas iguais e todos tinham uma horta, além de ser muito calma, pois quase não passava nenhum carro porque ninguém conhecia essa cidade, os trens chegavam vazios, as lojas tinham poucas pessoas, eram pessoas muito calmas e por isso a cidade era muito silenciosa. As pessoas iam sempre dormir cedo e acordavam cedo. As crianças eram estranhas, eram clamas, pareciam ser possuídas pelo demônio.
    Todos falavam que o demônio estava em um gato preto que ficava na torre do relógio e diziam que um homem morreu, pois tocou no gato preto enquanto fazia manutenção no relógio. Então toda a cidade ficava aterrorizada pois eles diziam que passavam sombras que pareciam ser de um gato. Em um dia, outro homem foi arrumar o relógio, quando ele acabou o gato preto apareceu e começou a atacar, o homem pegou uma chave de fenda e matou o gato. Depois ele abriu o gato e dentro dele tinha um papel escrito que se o gato fosse morto toda a cidade voltaria ao normal.
    Então toda cidade voltou ao normal e todas pessoas ficaram felizes.

O Amontillado e o gato
(Welliton)

     Em um belo dia de sol, um homem muito arrenegado por causa das brincadeiras do seu amigo Fortunato, resolveu pregar uma peça nele, bem na noite de carnaval. Ele sabia que o amigo dele era apaixonado por vinho, então inventou uma bela história sobre um vinho que estava guardado dentro de uma gruta, que se chamava amontillado. Ele mal falou para o Fortunato e ele saiu correndo, querendo achar o tal do vinho amontillado. Muito bem, saíram os dois procurando uma gruta para ver se o vinho estava lá, mas bem no meio do caminho ele viu uma casa pegando fogo e um gato enforcado em uma árvore, mas o Fortunato nem deu bola, porque já estava hipnotizado pelo vinho amontillado. Mais perto da gruta, eles escutaram vários miados de um gato, quando de repente apareceu, na frente deles, um fantasma de um gato sem os olhos e todo machucado, os dois saíram correndo com medo do gato e foram para suas casas. No dia seguinte o Fortunato perguntou para seu amigo o que havia sido aquilo e seu amigo falou que não tinha a menor ideia. Depois de algumas horas, o amigo do Fortunato confessou o golpe que ia dar nele e prometeu que não iria dar mais golpes em ninguém e o Fortunato prometeu não o incomodar mais!

Noite de Horrores
(Tailon)   

     A história que eu vou lhes contar é assustadora. Eu naquela noite saí para dar uma volta quando tive uma ideia de maluco: visitar um antigo  castelo, que diziam ser assombrado.
    Quando entrei, observei que tinha um morador em comum, um gato preto, olhei em direção a porta quando ela se fechou, olhei para o gato, mas ele não estava mais lá.
     Então tomei coragem e continuei andando, entrei em um quarto que tinha um retrato oval de uma bela moça, era tão belo que parecia que tinha vida própria. Olhei para um relógio que marcava 1:00 da madrugada. Decidi voltar, de repente, encontrei o gato preto, aterrorizado com o susto saí correndo do castelo e fui parar no campanário, que diziam ser assombrado por um capeta que procurava a alma de um grande bandido que foi morto por policiais e depois foi esquartejado e enterrado ali mesmo. Voltei para casa contei a história para os familiares, mas ninguém acreditou em mim.    

Os sete gatos pretos
(Leandra)

    Um certo dia eu estava em minha casa quando chegou um homem, bateu na porta e eu atendi, quando fui ver ele estava querendo tirar um retrato meu e então eu deixei. Ele tirou o retrato e foi embora, mas quando ele saiu, meus sete gatos pretos saíram atrás dele e então quando fui chamar os gatos o homem já tinha sumido. Fiquei pensando: “como?”, pois não havia dado tempo dele virar a esquina e já tinha sumido.  Então pensei que ele devia ter saído correndo dos gatos...      
    No outro dia de manhã, acabava de acordar quando escutei alguém batendo na porta,  fui olhar e um dos meus gatos estava morto na porta. Meu Deus, fiquei apavorada, não sabia mais o que fazer e então chegou o outro dia de manhã escutei alguém batendo na porta novamente, fui ver, e outro gato meu estava morto na porta. Eu já estava apavorada, chorei e chorei, adorava os meus gatos.Os dias foram passando, e a cada manhã um dos meus gatos aparecia morto na porta.    Depois que meus sete gatos morreram, um a cada dia, o homem do retrato apareceu lá em casa e me mostrou o retrato, nele eu e meus sete gatos mortos, e eu desmaiei.  Quando acordei o homem não estava mais lá e até hoje não sei mais o que aconteceu. 

A morte de Fortunato
(Alexander)

    Fortunato estava fugindo de seu inimigo que queria se vingar. Fugiu para um castelo muito assombroso, onde tinha um retrato oval, assustou- se,  correu para uma vila onde existia um diabo no campanário.  Fortunato estava no meio da vila quando chegou a meia noite e o diabo disse a          Fortunato: “seu inimigo o jogará no amotillado e o matará”. Com medo do diabo Fortunato vai embora. Fortunato já estava desesperado correu para uma gruta que estava muito escura, então as únicas coisas que ele via eram paredes cheias de ossos e uma única passagem por onde foi, com uma tocha, procurar o amotillado. Ele foi andando até encontrar o amontillado e quando encontrou se prendeu na pedra do amontillado esperando a morte vir.   

Narrativas Policiais em Desenho

Contos de Edgar Allan Poe do livro Histórias Extraordinárias representados através de ilustrações criadas pelos alunos da 8ªC! Confiram!!!

O Barril de Amontillado


O Diabo no Campanário


O Coração Denunciador


O Retrato Oval