sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Das Antigas!

Homenagem ao dia da Poesia!

Os alunos da 8ª série C, precisavam fazer uma homenagem cívica, referente ao mês de  Março. O que fazer? Pensamos e repensamos até que surgiu a ideia de utilizar o texto intitulado "Poema" do escritor Viegas Fernandes da Costa, nosso velho conhecido. Mas, só ler não teria graça, então eles decidiram encenar. O texto foi narrado por mim, enquanto eles faziam a encenação.
Seguem abaixo algumas fotos, pois o vídeo não consegui anexar.
A atividade foi realizada no dia 24/03/10. E contou com a participação dos alunos: Gabriel, Cleiton, Filipe, Andiara, Vanessa, Jéssica Silva, Jéssica Vanda, Andressa, Ana Maria  e Sabrina.
Painel
Filipe, Jéssica S., Cleiton, Ana Maria, Jéssica V., Sabrina, Andiara, Eu, Gabriel, Andressa e Vanessa
Jéssica S., Cleiton, Ana Maria, Jéssica V. e Sabrina
Idem.
Vanessa (Ausência) Andressa (Silêncio)
Gabriel, o poeta!
A Turma!


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Olimpíada de Língua Portuguesa!

Novidade do momento: 

A crônica intitulada: Quando o dia acaba da aluna Andiara Ingrid Sodre (E.E.F. Paquetá) foi classificada na etapa Municipal e segue para concorrer na Estadual. 
Parabéns Andiara, você merece!!!
Em breve o texto será postado aqui.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

EU, ETIQUETA

Carlos Drummond de Andrade

Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.

Publicidade & Consumismo!

Uma exposição para refletir!

Os alunos das 7ªs séries (matutino e vespertino), após mergulharem no mundo da publicidade, por meio da confecção de cartazes com "anúncios publicitários" de produtos que já existem ou que foram inventados por eles, montaram uma exposição na entrada da escola, por meio da qual a comunidade escolar tem a oportunidade de refletir a respeito de como somos influenciados pela mídia e pela publicidade.
Com base no poema "Eu, etiqueta" de Carlos Drummond de Andrade, trabalhado nas aulas de Língua Portuguesa, e através dos cartazes e fotos, os alunos tentaram mostrar como, a cada dia, tornamo-nos portadores de marcas, de slogans, etc. E o quanto isso impulsiona o consumismo desenfreado.
Vale a pena conferir!



O início


Os primeiros cartazes.


Com as fotos dos alunos


O Público!

Cartas para Blumenau!

Essa foi do dia em que os alunos receberam as respostas. Olha a felicidade!
Alunos da Escola Paquetá escrevem cartas para alunos da Escola de Educação Básica Carlos Techentin de Blumenau

Os alunos da 5ª série A, da Escola de Ensino Fundamental Paquetá, concluíram no dia 06/08/10 a elaboração de 41 cartas, que serão enviadas aos alunos da Escola de Educação Básica Carlos Techentin de Blumenau.
Em parceria com a professora de Língua Portuguesa Cristiane Roveda Gonçalves (E.E.B. Carlos Techentin), o projeto tem como objetivo fazer com que os alunos aprimorem suas técnicas de comunicação e de escrita.
"É muito bom ver a empolgação dos alunos ao escrever uma carta para um futuro amigo que ainda lhe é desconhecido, sem contar que se torna mais fácil e aplicável o ensino dos aspectos gramaticais e ortográficos, pois os alunos não querem 'fazer feio' ao enviar as cartas e dessa forma se empenham em corrigir seus erros".

O Retorno!


Já estava na hora de voltar a postar alguma coisa por aqui, sendo assim, inicio hoje a seção 2010!
Atividades recentes e mais antigas serão postadas, conforme meu tempo permitir.
Sejam Bem-Vindos!