quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Um recado!

Gostaria de parabenizar a todos os alunos das 8ªs séries que participaram da Olimpíada de Língua Portuguesa, escrevendo a sua crônica. Não fiquem tristes se ela não foi classificada, ou se ela não foi postada no blog, lembrem-se que a participação, o esforço em escrever, já vale todo o empenho, pois é dessa forma que vocês colocam em prática os seus conhecimentos! Parabéns a todos!

Crônicas III

Seguem aqui as últimas crônicas que merecem destaque, agora da 8ª C. Só para lembrar, a crônica da aluna Andiara, que foi selecionada na etapa municipal ainda não pode ser postada porque ela estará participando da etapa estadual da Olimpíada de Língua Portuguesa, então, vamos torcer por ela!


A última vez!
Vanessa de Limas

    Era domingo, mais especificamente dia 04/07/10, eu estava na casa de minha tia, e acordei com ela me dizendo:
    - Acorda Nessa, o teu pai e o tio Calinho vão levar o teu gatinho lá na mulher!
    Acordei torcendo para que aquilo não passasse de um terrível pesadelo. Mas quando abri os olhos lá estava minha tia de pé a minha frente, falando as palavras que eu não queria ouvir. Sentei na cama meio frustrada, sem acreditar que era esse o dia em que eu teria que doar o meu gatinho, já que minha irmã tinha alergia. Fiquei resmungando um monte de coisas na cama, enquanto minha tia perguntava se eu queria ir junto, até a hora que eu disse: "Sim, eu vou"!
    Levantei-me e comecei a me arrumar, pois o meu pai já estava vindo. Quando terminei, meu pai chegou, minha mãe saiu do carro com o Frederico no colo, ele estava assustado provavelmente por ter andado de carro, peguei o Fred no colo, me despedi da minha mãe e fui para dentro do carro já com um aperto no coração! A casa da mulher ficava perto do Mineral Água Parque, o Frederico estava quase dormindo no meu colo, quando olhei ele ali dormindo, tão indefeso, meus olhos encheram-se de lágrimas e antes que eu pudesse fechar as pálpebras para evitar o choro, as lágrimas já estavam correndo, cada lágrima carregava o peso da incapacidade, da culpa, culpa por não estar fazendo nada.
    Em fim chegamos a tal casa, era uma casa de material inacabada. Saí do carro, o Frederico estava assustado, meu coração batia forte, tentei me controlar mas não pude conter o choro. Meu tio começou a chamar pela mulher, mas ninguém respondia, comecei a ter esperança de que não teria ninguém em casa e que eu poderia levá-lo de volta. Mas a minha esperança durou pouco, a mulher não estava, mas sua vizinha, que morava no segundo andar apareceu para conversar conosco, comecei a ficar nervosa e dessa vez era meu coração que estava acelerado. Meu tio conversou com a mulher, que logo aceitou ficar com o gato enquanto sua vizinha não voltava. Eu apertei o Frederico contra o meu corpo, mas o meu tio o tirou dos meus braços, colocou-o no chão e depois o entregou para a mulher, eu o olhei pela última vez, fiz um carinho nele e lhe dei um beijo na cabeça, conforme nos afastávamos ele me olhava e miava como se estivesse perguntando: “Ei, Vanessa o que eu te fiz? Não me deixe aqui!” Mas o que eu podia fazer? Mas, por que eu não fiz nada? Por que não o peguei e sai correndo?
    Entrei no carro já soluçando por causa do choro, vim chorando de lá até à casa de minha tia nas Águas Claras, chorando muito, lembrando daquela última visão dele, foi uma dor inexplicável. Eu não queria pensar naquilo, mas eu precisava lembrar, precisava lembrar dele, da última vez que acariciava seu pelo.
    Na volta pra casa todos tentavam me consolar, dizendo que ele ia ser bem cuidado, mas eu não estava nem aí pra eles, eu só não acreditava que eu tinha feito aquilo, deixando o meu gatinho lá, com uma amiga do meu tio, uma mulher que eu não conheço e que nem estava lá na hora.
    Eu só queria que ele fosse feliz!


A Copa do Mundo
Filipe José Eccel

A copa do mundo é o maior evento futebolístico do mundo. Nos dias de copa tudo para: o trabalho, a escola, até as pessoas mais ocupadas param, pois, é copa do mundo, até as pessoas que não entendem nada de futebol param tudo só para ver o seu país, afinal, é copa do mundo, e só acontece de 4 em 4 anos. Aí chega o dia de jogo, nossa! O torcedor parece mais nervoso que os próprios jogadores. Olhe que não é pouco o nervosismo! Imagine a entrada dos jogadores no campo, defendendo seu país, e aí chega o gol, o tão sofrido gol, e junto com o gol vem a explosão de felicidade e alívio dos jogadores e de todo o país. Mas, e quando vem a derrota? Bem, quando vem a derrota todo o país fica triste alguns até enfurecidos, mas será que isso está certo? Ficar enfurecido porque seu time perdeu? Os jogadores de ambas as equipes dão seu máximo dentro de campo, e um tem que perder, não sei por que ficamos tão chateados e bravos, se nem fomos nós que jogamos!


Meu sagrado sono!
Diane de Oliveira

    Para mim o sono é sagrado! Amo quando chegam as férias: dormir e não ter hora pra acordar e não ter obrigação nenhuma.
    Bem, como falava no começo: sono para mim é sagrado, tão sagrado que na minha casa não está dando mais para dormir.
    Há construções acontecendo de manhã à noite, festas, som alto, fora a minha vizinha gritando igual uma louca.
    Meu Deus ninguém merece, coitados dos meus ouvidinhos.
    Além disso, minha mãe de manhã ainda fica falando da minha vizinha: “viu a roupa dela? Nossa que vestido horroroso” e faz aquela pergunta bem “BESTA” filha você está dormindo?”A pessoa no escurinho com os olhos fechados o que a pessoa está fazendo? Nem vou responder!
    Eu com muita preguiça nem perguntei que cor era o vestido dela.
    Bom, mesmo com todo o barulho essa manhã eu consegui dormir das 07h00min às 08h15min, já foi um avanço para o meu sono.
    Mas por favor, se tiver um lugarzinho aí na sua cama eu aceito, pode deixar eu não ronco!


Nas últimas fileiras do cinema
Andressa Nazario

O casal entra no cinema, a garota está nervosa e o garoto ansioso, pois para ela será seu primeiro encontro, e para ele será o primeiro beijo que dará na sua amada; os dois escolhem sentar mais no fundo do cinema; as mãos se entrelaçam, começam a conversar em sussurros; os amigos do garoto sentam-se em uma fileira à frente, pois eles querem presenciar o momento.  Por um instante o olhar dos dois se encontra, ela abaixa a cabeça envergonhada, e ele coloca a mão no queixo dela e ergue sua cabeça levemente. Novamente os olhares se encontram e na magia do momento o primeiro beijo da garota acontece. Para a garota não era apenas o seu primeiro beijo era algo bem mais que isso, era um ato de amor, o início de tudo que viria pela frente, pois ela está apaixonada por ele, e com um beijo verdadeiro ela tem a certeza de que pode confiar nele. E quando os lábios se afastam, um grande sorriso se abre no rosto dos dois, logo depois, as luzes do cinema se acendem, e eles saem.  Eles continuam juntos, mas, se esse relacionamento irá durar para sempre, só o tempo poderá dizer!


Um sentimento que vira paixão
Andreza Rech Pereira

Um amor de adolescente sempre acontece na escola que você estuda, sempre é na mesma sala, e é com um amigo que você gosta muito, que admira muito. Amor é sempre assim: você primeiro fica olhando, repara nele ou nela, vai se apaixonando e de repente fica amigo, daí vai deixando rolar a amizade, mesmo sabendo que pode até rolar alguma coisa. E esse sentimento vai indo, e quando você menos espera, vira uma paixão. O pior é que você sempre tem uma inimiga que quer te ferrar, mas ela não pode tirar essa paixão que tem dentro do seu coração, não é? Os dias vão passando, e quando você arruma um jeito de falar para seu amigo da paixão, de repente você descobre que ele está gostando de você. E quando você dá um beijo, esse beijo fica no seu coração, vai dormir pensando no beijo que ele ou você deram. No beijo que os dois queriam. E a cada dia que passa essa paixão vai aumentando cada vez mais.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Crônicas II

Seguem abaixo algumas crônicas que não foram classificadas para a Olimpíada de Língua Portuguesa, mas que merecem destaque - 8ªB


O Pássaro que não batia asas
Lucas Buttchewits

    Quando vi aquilo, fiquei assustado.  Era pequeno, corria rápido.  Nunca tinha visto igual. Fazia muito barulho. Eu tinha seis anos. Faz tempo. Pairava sobre as nuvens. Era lindo.
    Queria pegar com a mão. Comecei a correr atrás, não alcancei. Subi no morro e dei um salto com os braços pra cima pra ver se pegava, mas era muito alto.
    Voltei pra casa. Fiquei pensando no que poderia ser.
    Seria uma borboleta?
    Acho que não.
   Perguntei para meu irmão. Ele disse que poderia ser uma gaivota. Mas não batia as asas.
    Desisti de tentar saber o que era. Fui dormir.
    Acordei. Chovia muito.
   Liguei a televisão. Nada de interessante. Os desenhos começavam às 09h30min. Troquei de canal.
    Uma mulher falava que por causa da tempestade, os vôos ficariam atrasados. Ela mostrou uma imagem do aeroporto.
    Vi um monte daqueles pássaros que não batiam asas. Só que eram gigantes. Corri chamar minha mãe. Peguei a mão dela e perguntei:
    - O que é aquilo mãe?
    Ela disse:
    - São aviões, filho! Eles levam as pessoas no ar, de um lugar para o outro, bem rapidinho.
    Fui pra rua. Olhei pro céu.
    Havia parado de chover. Olhei para um lado, para outro, nada via.
    Até que ouvi um barulho. Olhei pra trás, e sim, era um avião! Pequeno, como sempre, pairando sobre as nuvens, sumindo e reaparecendo, como um pássaro.
    Sentei no chão, olhando fixamente pra ele e pensei “Vou voar num desses um dia”.



O Tempo Passa
Jaqueline Jéssica Bourscheidt

    Nem parece que esta rua, tão movimentada, deserta, escura, um tempo atrás era um lugar de convivência, as crianças jogavam bola, brincavam sem se preocupar, era um lugar quase deserto, mas no bom sentido, por que não havia muitas casas, as crianças pequenas brincavam muito, adoravam estar naquele lugar. Mas, o tempo passa e quase ninguém percebe. Nesse tempo muitas coisas acontecem e essa rua se transformou: agora é movimentada, tem muito mais casas, as crianças cresceram,veio o trabalho, a escola, e agora falta tempo.
    Não se tinha problema em brincar até tarde, mas à noite, agora, a rua está deserta, todos dentro de suas casas, pois a preguiça e o cansaço das pessoas hoje são maiores.
    Agora que esta rua cresceu, há muita desconfiança, o final dessa rua leva a um lugar sombrio, onde pais, e famílias, acham que “rola” droga, o que é um problema, talvez também seja um dos motivos para não se ter mais crianças e pessoas até tarde brincando e conversando na rua.
    Não se via nessa rua acidentes, agora isso ocorre com frequência, ocorrem brigas, há desconfiança e muita inveja.
    É uma rua chamada Reinoldo Wegner, uma rua como qualquer outra da cidade de Brusque. Mas o tempo passa, o tempo não para, e nesse tempo as coisas mudam, nada dura para sempre, pelo menos nessa rua ainda tem amizade, aí está uma coisa que não muda e que não acaba.


O Cotidiano
Sérgio L. Batista Júnior.

        A vida cotidiana para alguns todo santo e belo dia é a mesma coisa, vendo as mesmas pessoas na rua, no trabalho, em casa.
        Fazer a mesma coisa todo dia, pode ser muito “maneiro”, mas por outro lado é enjoativo até demais.
        O cotidiano pode virar rotina, e para metade do mundo e para mim rotina não é nada legal.
        Todos tentam evitá-la, mas quando olham bem para o mundo, ele está a mesma coisa.
        A rotina tem partes, eu diria péssimas, como: você não conhecer pessoas novas, bonitas, engraçadas ou até sem graça nem uma. Segundo: você não ir a lugares novos, animados com boa música e etc. Terceiro e último, fazer a mesma coisa todo dia é chato!
        A rotina também tem boas coisas. A primeira se sua rotina é almoçar e jantar todo dia, você irá comer amanhã, depois de amanhã e os outros também. Segundo, você vai ter o que fazer, mesmo fazendo igual. Terceiro e com certeza o mais importante, se nós temos uma rotina quer dizer que somos vivos, então é só continuar com a rotina que vamos viver por muito tempo.


Uma Música e só
Nicolas Mastrandréas

    Certo dia estava escutando uma música que me lembrava ela. E comecei a examinar a música e percebi que mexia com minha alma, meus sentimentos. E por incrível que pareça a música não falava de amor, como costuma falar, mas sim, de momentos felizes que um casal vive, certamente era para eu estar feliz, mas tem um pequeno problema, estou só, não tive momentos felizes como esses da música.
    Enquanto isso os graves tocam meu coração e os agudos minha alma, e vou imaginando que se eu não estivesse só, poderia estar na beira da praia vendo as estrelas, esperando o sol nascer, mas eu estou só!
    Mas não parou por aí, comecei a pensar se ela estava feliz e vivendo esses momentos, do lado alguém, num restaurante chique com ele aos seus pés dizendo:
    - Case comigo?
    Queria poder fazer o mesmo, mas, lembrei de uma coisa: Estou só!!!
    E só me resta escutar a música e imaginar.

A Vida Na Escola
Tayzler Rodrigo Carniel

    Numa manhã nublada, vários alunos se organizam para irem as salas de aulas, os alunos das 8ªs séries se preparavam muitos ansiosos para a aula de Português, na qual iriam escrever várias crônicas . Alguns dos alunos da Escola Paquetá já estavam com a história pronta, já outros nem sabiam o que iriam escrever. E outros só faziam graçinhas.
    Desse jeito corria a aula de Português. A professora mandando ficarem quietos, em silêncio, parados, mas muitos não obedeciam. Alguns ficavam, já outros, não.
    Alguns acabavam e iam mostrar, tinham ideias boas, outros não: escreviam coisas sem sentido, com alguns a professora ficava furiosa porque pareciam não saber escrever direito, pareciam crianças de 1ª ano.
    Aos poucos os alunos iam acabando e entregando para a professora corrigir, mas alguns ainda nem tinham começado a escrever e continuavam a conversar, até que a professora furiosa chamava sua atenção.
    Então, todos paravam quietos, mas não demorava muito e já voltavam a conversar, até chegar os últimos minutos de aula, em que todos entregaram, sentaram e ficaram em silêncio, até o próximo professor chegar.


A rampa
Débora Vermohlen

    Estava eu lá sentada naquela pequena mesinha de lanchonete, tomando um bom café gelado, com um pedaço de torta de morango, que era extremamente deliciosa, e observava o passar dos carros na rua, quando apareceu na entrada uma linda menina que era paraplégica. Sentada naquela cadeira de rodas tentava passar mais um obstáculo da sua vida, a rampa. Então, levantei-me e fui lá ajuda-lá. Quando cheguei perto dela, ela rapidamente ficou com aquela cara de assustada, e logo perguntou se eu queria passar por ali, então eu respondi dizendo que não, que eu estava ali para ajuda-lá, pois foi só eu responder, que ela já abriu aquele lindo sorriso de uma criança quando ganha muitos brinquedos.
    Passou um tempinho e lá estavamos nós duas sentadas ao redor da mesa conversando, contando uma para a outra cada experiência de nossas vidas, boas ou ruins. Então nessa conversa ela acabou me contando o porquê dela estar naquela cadeira de roda. Foi em um acidente de carro, no qual estavam somente ela e seu namorado, seu namorado morreu e ela sobreviveu, mas ficou com sequelas. Ela disse que foi a pior tragédia que já tinha acontecido na vida dela, mas que agora já estava melhor, bem conformada com o que se passou, fazendo fisioterapia para tentar ter os movimentos de volta, e disse também que agora levava uma vida normal.
    Já havia passado uma meia hora, então já estava na hora de eu ir, dei um beijo nela e disse que tinha sido um prazer conhecer a sua história de vida e principalmente a ela.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Crônicas I

Seguem abaixo algumas crônicas que não foram classificadas para a Olimpíada de Língua Portuguesa, mas que merecem destaque - 8ª A

As peladas do recreio
Carla Civinski.

           Os recreios daquela escola se tornaram monótonos e sem graça, sem aqueles meninos no meio da quadra fazendo uma confusão atrás de uma bola, e as meninas babando por aqueles bonitinhos lá no meio, ora uma ou outra ficava mais alegre por alguém fazer um gol e dedicar a ela, e as outras morriam de inveja.
            No dia do futebol das meninas era aquela ansiedade, na hora do jogo todos lá, prontos para torcer pela melhor sala.
            E assim passavam as semanas naquela escola, um dia os meninos jogavam, outro dia, as meninas, e todos os recreios eram aquela aflição para saber qual seria a turma vencedora do dia.
            Mas com o passar do tempo, aqueles jogos estavam fazendo com que os alunos se atrasassem para as aulas após o recreio, e os professores não estavam mais apoiando aquela ideia. Então em um dia foi decretado: ESTÁ PROIBIDA A BOLA NOS RECREIOS.
             E agora toda aquela animação se foi, uma vez ou outra aparece uma bola, mas logo chega a diretora ou algum professor e a toma dos alunos.
            E agora os recreios são sem graça, com apenas alguns grupinhos para cada canto, e todos desanimados a espera de que algum dia possamos voltar a jogar e ter aqueles sagrados quinze minutos de volta.


 Na Escola
Ianka Cristini da Silva


     Passarinhos cantando, o sol nascendo e um sono profundo.
    Toca o despertador, o sono acaba e quando olho para o telefone vejo que esta na hora de ir à escola.
Começo me arrumar, tomo café, pego meu material e rumo à escola.
    Chegando à escola vejo varias pessoas e ouço muitas vozes, e ali começa a melhor parte do dia. Várias meninas vêm ao meu encontro: novidades, fofocas, convites e assim por diante. Bate o sinal, sabemos que é hora de ir à fila.
    Na sala, muita conversa, todos se arrumando, pegando seu material, o professor entra. Ninguém para de conversar, muito pelo contrário, conversam mais e mais. Quando uma voz se torna a mais alta de todas, e todos se calam, observam o professor.
    Por um minuto: silêncio, depois, mais piadinhas. E assim a aula vai passando. Vários professores entrando e saindo da sala. Depois das três primeiras aulas vem a melhor: ‘o recreio’.
    Todos correndo, berros em todo lugar e uma fila enorme para poder comer.
    Uns vão para a quadra, jogam bola, brigam, outros ficam, e assim o recreio vai passando. Quando termina, todos voltam à sala, e é como se agente nunca tivesse conversado, entramos na sala falando alto, fazendo piadinhas e assim vai até a última aula, sem esquecer da voz que se torna mais alta do que todas.
    Bate o sinal para ir embora, todos correm. Pequenos e grandes se desesperam para ir pra casa. E é assim que acaba a melhor parte do dia.


A Grande Paixão
Airton Raiser

    Em 1987 em uma fusão entre Paysandu e Carlos Renaux nascia uma paixão na cidade de Brusque. Meu avô viu tudo isso acontecer. Eu não era nem nascido mas todos me contam. Em 1991 nasceu a maior Torcida do Vale do Itajaí, a Torcida Organizada Força Independente e dali pra frente só tivemos alegrias.
    Em 1992 o grande título veio, contra o Avai, com destaque para o ídolo Cláudio Freitas que foi o matador em todos os jogos. Em 1996 eu nasci, era mais um fanático a chegar. Fiquei muito tempo indo com o meu pai para o estádio, mas em 2008 decidi fazer parte da torcida e virei um membro e passei a amar o meu time: o Bruscão. Tive muitas alegrias e tristezas, nesse mesmo ano o Bruscão caiu para a segundona, mas fomos campeões da divisão especial, também da copa Santa Catarina e da recopa brasileira em cima do Atlético de Sorocaba. Em 2009 tivemos a participação no campeonato brasileiro série D, não fomos bem, caímos na primeira fase. Em 2010 tivemos a vinda do craque tetra campeão do mundo Viola. Ele não teve boa atuação, mas foi uma ótima experiência. No segundo turno do catarinense de 2010 o Buscão estava para ser rebaixado, mas então com a chegada do Pantico as coisas mudaram ele roubou a cena, classificamo-nos para as semifinais e ele virou o ídolo Pantigol.
    E, na copa santa Catarina de 2010, fomos campeões.
    Bom, esta é a história do meu time do coração, e é a minha história pois eu amo meu time e minha torcida.


Peladas do morro
Michael Vinicius Guolo da Rosa

    Quando eu era criança era a melhor coisa do mundo. Minha única preocupação era a pelada!
    Nós acordávamos cedo para aproveitar o dia todo, mal tomávamos café para sair rápido de casa.
     Quando via, aquela rua vazia estava cheia de moleques, era a maior felicidade, precisávamos de quatro chinelos para serem as traves, e uma câmara velha para o dia ser perfeito.
    Não precisava ser bom, só precisava saber dar uns passes, uns bicos nas bolas. Só tinha um problema: a velha ranzinza, ela ficava o dia todo na janela esperando a bola cair no terreno dela, quando acontecia ela dava um grito com o infeliz do filho dela e o moleque ia lá, pegava a bola e levava para a velha, ela tinha gosto de picar a bola e jogar os trapos na rua, daí o dia ficava uma chatice, os gritos viravam baixos resmungos, a rua ficava quieta, só se ouvia os latidos dos cachorros!
    Mas era só questão de tempo até fazermos uma vaquinha e ir no Colzani comprar uma bola nova, e começava tudo de novo, até o cair da noite quando os pais chamavam as crianças para dentro, para descansar, para um novo dia de pelada.


O Passarinho
Gustavo Klabunde

    Certo dia eu estava em casa estudando para a prova do dia seguinte, a primeira aula era matemática, na segunda aula tínhamos português, na terceira aula era a tão temida prova de história. A professora entrou na sala, todos ficaram em silêncio, ela sentou, e de repente puxou as provas, todos ficaram de olhos arregalados, e ela entregou as provas e mandou começarem a fazer, quase no meio da aula todos na 2ª questão de um total de 20, e de repente um passarinho veio com tudo e bateu na janela, a professora falou:
    - Quem levantar para ver o passarinho ganha 0.
    Ninguém foi vê-lo, a próxima aula era o recreio, já estava quase no final da aula e ninguém conseguia fazer mais nenhuma questão da prova, todos pensavam no passarinho, faltava 1 minuto para bater, o sinal bateu, era o recreio, todos saíram correndo da sala, chegamos lá no pátio onde o passarinho era para estar caído, e o passarinho não estava mais lá, nós fomos perguntar para o jardineiro se ele tinha visto um passarinho caído no pátio
    - Não, eu não vi – ele respondeu.
    Eu e os alunos ficamos sem saber o que tinha acontecido com o passarinho, mas nós sabíamos que na prova tinha saído uma festa de zeros.


A Rotina
Willyanara de Souza Borba


Lá vem ela toda dia a mesma hora, com a mesma roupa, vai à mesma direção, com o andar apressado segurando um caderno, de cabelos presos e escuros. Para em uma venda mais à frente e fica com os seus amigos e com o celular na mão. Com o olhar alegre e às vezes preocupado, mas sempre com um sorriso no rosto. Bate o sinal e ela vai à escola. Quando entra toma água e vai para a sala. Quando chega arruma sua carteira, senta-se e lentamente abre seu caderno, pega uma caneta e fica contando o que fez fim de semana para sua amiga, rapidamente a professora chama sua atenção, então ela se vira e com um olhar espantado abaixa a cabeça. Bate o sinal novamente, chega outro professor, entra, faz a chamada, ela fica em silêncio, escuta a explicação e faz as atividades. Quando acaba a aula segue em direção a sua casa, para novamente na venda, dá um beijo em seus amigos e vai para a casa com o andar tranquilo, e assim é todo dia.

Eis as fotos do JIEP!

2º Lugar na Dança!
1º Lugar na Dança
Os professores tbm participam!
Vôlei!
Vôlei II
Os bastidores da dança!
Na hora da dança!
Prof. Emílio sendo homenageado!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

JIEP!

Jogos Internos da Escola Paquetá! 17ª edição!

Encerra hoje o JIEP, sem tempo para postar, mas logo teremos as fotos desse evento!