domingo, 16 de outubro de 2011

Contos de terror

As 6ªs séries produziram, a partir de uma imagem assustadora, contos de terror. Confiram alguns dos contos da 6ª série A:


A floresta Misteriosa
(Júlia)

    Era uma floresta que parecia muito calma e tranquila, isso porque ninguém havia voltado de lá para contar a história dessa floresta. Ela ficava no final da rua em que Pedrinho e Joãozinho moravam. Eles tinham muito medo dessa floresta, achavam que lá tinham monstros e fantasmas assustadores que pegavam crianças e jovens, que eram metidos a corajosos, para matar.
    Certo dia, um amigo de Pedrinho e Joãozinho, que era metido a corajoso, disse para eles assim:
    - Eu tenho coragem, não sou como vocês que são medrosos e tem medo de uma florestazinha inocente.
    Então Pedrinho falou:
    - Não acho boa coisa você ir à floresta porque eu já vi pessoas entrarem lá e nunca mais saírem.
    Mateus retrucou:
    - Não acha boa coisa, nada, você tem é medo que eu entre lá e nunca mais saia, porque é medroso, pois eu te desafio a entrar lá e eu vou junto.
    Joãozinho falou para Pedrinho não ir, mas ele disse:
    - Eu fui desafiado, preciso ir.
    Então eles foram ao pôr do sol, Pedrinho quase não entrou, mas Mateus o forçou a ir. Pedrinho ouviu passos e perguntou para Mateus o que era, Mateus disse que ele estava com medo e seguiram em frente. De repente viram na sua frente dois olhos vermelhos em meio a escuridão. Ninguém se mexeu tentando saber o que era. Mateus se virou para Pedrinho e disse apontando o dedo para os olhos vermelhos da assombração:
    - Não é nada, vamos embora.
    Quando Mateus deu o primeiro passo a assombração o pegou pelo pé, nisso Pedrinho correu, correu e conseguiu sair da floresta. Voltou para casa e nunca mais olhou para lá depois do susto.
    E você, quer saber o que aconteceu com Mateus?
    Ninguém nunca mais o viu sair da floresta.


A Casa Mal Assombrada
(Dara)

    Certo dia, Ana e sua amiga Elisa tiveram que ir com a mãe de Ana até a biblioteca, mas nenhum livro as interessava. Resolveram que iriam até o lado de fora brincar.
    Elas andaram por toda a rua e desobriram que a rua não possuía nome, mas um número:612, e repararam que naquela mesma rua havia uma casa com esse número. E foram lá ver, com a intenção de resolver este mistério.
    Chegando lá, preceberam que a casa não tinha dono, pois estava amarela e suja, mas o jardim da casa nunca havia murchado, e cada vez que descobriam algo novo, mais a curiosidade aumentava.
    De noite, Ana foi dormir na casa de Elisa, que não ficava muito longe da casa vista pela manhã.Elas, pontualmente às 23horas fugiram pela janela e foram até a casa.
    Quando chegaram o vento começou a ficar mais forte, a casa começou a estalar e ao lado de Ana a primeira flor murchou. Elas ficaram apavoradas. Depois que a flor murchou, certa neblina cobriu a casa, que em instantes abriu a porta.
    As meninas, ainda sem entender, entraram. Móveis velhos, teias de aranha, gatos pretos, vento frio, escada quebrada e um vulto, foi o que mais chamou a atenção.
    Elas querendo saber mais sobre a casa, subiram a escada que estava em pedaços e chegaram ao único quarto da casa.
    Entrando lá, viram sobre a cama um livro que possuía raízes como cadeados e folhas como enfeites.     Imediatamente procuraram em todas as gavetas e não acharam nada, mas olhando pela janela Elisa viu que todas as flores estavam murchas e olhando para o relógio, desesperada, disse:
    - Ana, são 5 para meia-noite!
   As duas correram para o andar de baixo e a porta estava trancada, tentaram abrir e nada, até que um grande relógio bateu meia-noite.
    As duas viram uma janela aberta e nem pensaram, pularam e foram para a casa de Elisa, mas ao chegar lá preceberam que na blusa de Ana estava a chave do livro.
    Elas não queriam voltar à casa, mas como não tinham opção, voltaram e jogaram a chave pela mesma janela pela qual saíram. Imediatamente tudo voltou ao normal, a casa estava bonita, as flores voltaram a brotar e se abrir, até que se deram conta de que o dia já estava raiando e tudo estava normal.


A vingança
(Heloísa)

    Esta história aconteceu em 1674, num castelo da Bulgária.
    Renato, o dono, tinha um escritório abandonado nos fundos, era escuro, só não era mais por causa da pequena janela na frente da mesa. Ao lado tinha uma estante cheia de livros velhos e empoeirados. Do lado, um quadro, com cenário de guerra, e um castiçal de ferro, com cinco velas derretendo rapidamente.
    E foi ali, naquele terreno que tinha um cemitério abandonado, que o dono da casa construiu, em cima mesmo, sem retirar os túmulos.
    Enquanto isso, lá na entrada tinha um homem com aparência velha, acabada. Parecia ter vindo do além. Ele estava implorando ao dono para deixar ele trabalhar ali em troca de moradia. De tanto insistir, seu Renato acabou concordando, ele era generoso, de bom coração.
    Zé, como era chamado, hospedou-se naquele escritório abandonado. Trabalhando fielmente ao seu patrão, fazia sua comida e lavava suas roupas.
    Num certo dia de verão, aquele sol desgraçado queimando a pele, Renato encontrou no meio de suas coisas umas flores murchas e um vela acesa, isso mesmo, ela estava acesa, mas não tinha um só centímetro de madeira branca da gaveta queimado. Assustado, começou a rezar. Adormeceu no chão, com as mãos postas. Quando acordou, ele se encontrou no seu antigo escritório, as janelas e portas trancadas. Ele estava com dificuldades para respirar. Perto da mesa tinha uma carta com manchas de sangue destinada ao Sr. Renato Russo. Ele a abriu, suas mãos estavam suando. Lá estava escrito: "Sr. Eu o coloquei aí para morrer e depois se juntar a nós, centenas de cadáveres que estão aqui embaixo. Boa sorte querido amigo!"
    O suor tomou conta dele e as velas ficaram com o fogo cada vez mais alto.

Um comentário:

  1. Curti a vingança da heloísa. Só acho que não rola Renato Russo e Zé na Bulgária. Mas a história ficou sinistra. Mandou bem.

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