quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Contos de terror II

Confira agora alguns contos de terror produzidos pela 6ª C.



 Alma Penada Existe?
(Gabriela)
    Há quase trinta e seis anos, em uma fazenda no interior do Texas morava um camponês viúvo, com seus dois filhos, Bill e Pool. Bill ajudava seu pai na lavoura e Pool trabalhava domando cavalos. Todas as noites de lua cheia, Blek, o pai, fazia roda de amigos em fazendas vizinhas, lá contavam histórias e lendas antigas. Bill e Pool nunca iam juntos, pois era só para coroas. Até que uma noite em que Blek havia combinado com seus amigos de se reunirem, Bill e Pool insistiram para irem junto, mas Blek, como sempre, disse não. Logo pegou seu violão e as chaves de seu possante e saiu.
    Bill e Pool ficaram no porão como já era de costume. Bill em seu tempo livre arrumava sua velha "cepera"(moto), que ganhou de sua mãe quando era viva, uns dias antes dela falecer, e Pool, esticado no sofá, conversava com o irmão. Bill sentou-se no sofá junto ao irmão e conversando as horas se passaram e os dois dão uma leve cochilada. Acordam com os latidos de seus nove cães, eles latiam muito, mas pra onde se olhava, não se via nada, apenas as árvores sacudindo suas folhas, o vento que passava entre as velhas tábuas do celeiro zuniam, um olhava para o outro  não sabia o que estava acontecendo. Com a forte ventania e na escuridão, a luz que predominava era a da lua que iluminava alguns pontos da fazenda, vultos passavam por trás das árvores, os cavalos assustados com tudo que acontecia lá fora. De repente tudo acabou, calou-se tudo dentro do celeiro, mas eles ouviam vozes sussurando em seus ouvidos e de novo os cavalos se assustaram com a luz da lua que entrava pelas gretas da madeira velha. Com medo e assustados com tudo que estava acontecendo, Bill e Pool voltaram ao porão e tudo estava destruído.
    No outro dia com Blek em casa, Bill e Pool explicaram tudo que havia acontecido e foram mostrar o estrago no porão.     Ao chegarem lá, os dois ficaram brancos, começaram a suar, o porão estava inteirinho como se nada tivesse acontecido. Como explicar, mito ou realidade? Alma penada existe?


A floresta
(Isadora)
    Muitos e muitos anos atrás, existia apenas uma única casa no meio de uma imensa floresta, todos falavam que naquela casa morava uma velha bruxa, e que a floresta era amaldiçoada.
   Depois que muitos anos se passaram, um menino que morava do lado de floresta resolveu fazer uma aposta com seu amigo Matheus. A aposta dizia
que se Matheus não conseguisse ficar com a guria mais bonita da escola, ele teria que entrar na casa abandonada no meio da floresta. Todos sabiam que ele não ia conseguir, então ele foi pagar o prometido. Chegou em frente à floresta, ficou ali por cinco minutos e resolveu entrar.
    E ele foi entrando, cada vez mais para dentro, até chegar na casa. Ao chegar mais perto, começou a dar um vento super forte, o menino ficou cada vez mais assustado. Quando entrou na casa, as portas começaram a bater, as janelas começaram a se abrir, até que ele ouviu uma voz dizendo:
    - O que você quer aqui? Saia daqui ou você nunca mais dormirá em paz.
    O menino sem pensar duas vezes saiu correndo, todo assustado, caiu várias vezes, se ralou todo. Até hoje esse menino conta que ouviu uma voz lá dentro, mas ninguém acredita, acham que ele é louco, mas eu garanto, ele nunca falou tão sério.


A casa abandonada
(Alini)
   Em uma sexta-feira, na casa de dona Andressa, estava acontecendo a tradicional festa do pijama. Andressa tinha três filhas, Roberta, Alice e Ana.    Roberta era a mais velha com 12 anos e também as mais corajosa, ela adorava uma bela aventura de terror. Alice era a garotinha de 11 anos, era muito patricinha, tinha nojo de tudo e adorava seus lacinhos de cabelo. Ana era a filha caçula, tinha 10 anos, era muito medrosa e chorava por qualquer motivo.
    Havia muitos convidados na festa do pijama, todos estavam cantando, dançando, pulando e se divertindo. Quando a festa acabou, todos foram para suas casas e Roberta, Alice e Ana foram para seus quartos contar histórias de terror. Ana começou a dormir logo, e em seguida Roberta e Alice também.
    Como de costume, Roberta acordou de madrugada e foi beber água.
    Na cozinha, ela ouviu um barulho, mas nem ligou e voltou para o seu quarto. O barulho estava cada vez mais alto, então, Roberta acordou Alice e Ana para ver o que estava acontecendo. Elas foram até a janela, e quando olharam para fora, com a grande claridade da luz, viram uma sombra passando rapidamente próxima a janela da casa abandonada, perto da delas. As três ficaram apavoradas, mas decidiram enfrentar o medo, colocaram suas pantufas e foram até o quarto de dona Andressa, a mãe das meninas, mas ela não estava lá.
     Roberta, Alice e Ana saíram de casa e foram até a casa abandonada. Quando chegaram na frente do terreno, as três estavam tremendo de medo, até Roberta que era a mais corajosa.
    Aquele local era sombrio, feio, cheio de árvores e folhas secas. Na parte central do terreno havia uma casa velha e grande, como se fosse um castelo, dava muito medo.
    Por fim, criaram coragem, pularam a cerca e chegaram à porta principal, a porta de entrada.
    Todas com medo, mesmo assim Alice tocou a campainha, não veio ninguém, mas a porta se abriu e elas entraram.
    Lá dentro, outra sombra, as três sentaram para pensar, nisso viram pegadas pelo chão. Ana começou a seguir, Roberta e Alice foram atrás.
    Lá na frente elas avistaram uma mulher amarrada, com uma fita na boca e um capuz na cabeça, sem poder pedir socorro.  Ana retirou a fita da boca e Roberta e Alice desamarraram a mulher. Quando as três retiraram o capuz, assustaram-se, era Andressa, mãe delas. As quatro se abraçaram e saíram correndo pela porta dos fundos.
    Em casa, a mãe explicou que foi um homem, todo vestido de preto que a sequestrou em sua garagem quando ela estava retirando as compras de seu carro e a levou para lá.
    As meninas foram para seus quartos, escreveram em seus diários a aventura e o medo que elas haviam passado naquela noite e, em seguida,dormiram.
    No dia seguinte, todos acordaram dispostos para um novo dia.
    No café da manhã, o policial bateu na porta da casa delas e falou que tinham prendido o sequestrador, era Big-Bang, o homem que estava sendo procurado a mais de oito meses.
    As meninas salvaram a noite, as autoridades e a mãe delas estavam orgulhosas de Roberta, Ana e Alice e, por isso, ganharam uma cachorrinha como agradecimento. Elas passaram o dia brincando com ela e Roberta nunca mais quis saber de aventuras de terror.

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