terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Filme Gran Torino!

Os alunos da 8ª série C assistiram ao filme Gran Torino e como proposta de atividade, escreveram suas impressões sobre o filme, confira abaixo os melhores textos:

Bom, o filme trouxe muitos aspectos positivos, eu gostei da forma como ele foi mostrado, como o Sr. Walt era no começo e como ele foi melhorando ao longo do filme. No começo ele era um senhor mal humorado, que tinha ódio de tudo e de todos, mas com o passar do tempo se tornou uma pessoas boa. Isso mostra que não importa qual seja o sentimento de uma pessoa, ela pode sempre melhorar, por pior que seja. Mostra também que devemos respeitar sempre ao próximo, mesmo que seja uma pessoa da qual não gostamos muito, pois dentro dela pode ter um sentimento grandioso esperando para ser aflorado.
O filme Gran Torino mostra também que uma vida sem amigos não tem nenhum sentido, o Sr. Walt, por exemplo era rude e triste, mas quando conheceu Thao e sua família, foi vendo que eles eram boas pessoas. É assim, com essas pequenas lições que devemos aprender que não importa a cor, a raça, o dinheiro, o importante é termos amigos de verdade ao nosso lado. (Jéssica Vanda Tillmann Auswaldt)

Sr. Kowalski



O filme foi bom, as melhores cenas são quanto o Sr. Walt brinca imitando uma arma com os dedos e também, quando ele, mesmo não gostando de asiáticos, deixa as diferenças de lado e vira amigo de um.
Não gostei do final do filme, porque ele acaba morrendo. Sr Walt ajudou muito o asiático e no final ele morre para ajudá-los mais uma vez.
O filme foi bom, porque fala de uma coisa que é realidade, hoje em dia os jovens acham muito fácil entrar para o crime. (Marcos Eduardo da Luz)


No começo o filme é meio chato, mas depois vai ficando emocionante, até engraçado. Na minha opinião o filme é muito bom, e tem uma grande lógica, pois Sr. Walt era durão no começo e depois viu que se identificava muito com os vizinhos dele, de quem anteriormente não gostava. Além disso, guardava a culpa de que não conhecia mais seus filhos direito, pois eles só falavam com ele por interesse. No final ele dá sua vida, afinal, mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer, porque já estava doente. Fez tudo o que desejava fazer, salvou a vida de pessoas e morreu para conseguir prender a gangue que estava incomodando seus vizinhos. Só vendo para entender! (Sabrina Fenske)

Sr. Walt e Thao


Para mim, o filme Gran Torino é uma lição de vida para muitas pessoas, principalmente para as pessoas que não dão valor à vida e nem amor aos que estão ao seu redor.
Quem ver esse filme vai apreciar um homem de certa idade que estava revoltado, pois sua esposa morreu, e a vida havia levado o que mais amava.
Ao longo do tempo o homem se relacionou com pessoas que não se importavam com seu mau humor, e a cada dia ele foi melhorando, pois não existe pessoas ruins no mundo apenas pessoas que não são compreendidas. (Diane de Oliveira)

Gran Torino

O filme mostra o preconceito entre as pessoas, a rivalidade entre gangues, entre outras coisas. Uma gangue formada por orientais quer que o adolescente Thao se transforme no seu mais novo integrante, e é nessa hora que o Sr. Kowalski tem seu primeiro contato com a família de Tao, a qual sempre abominou. E é a partir daí que a relação dessa família e esse senhor de idade, ex-soldado americano começa.
O filme é realista, mas não apelativo. Às vezes um pouco confuso, pois podia ter mostrado mais os motivos do preconceito do Sr. Walt. Mas o final é bem bolado e emocionante, o que é ótimo.
A parte que eu mais gostei foi a hora em que o Sr. Kowalski se dá conta de que ele é mais parecido com os orientais do que com a sua própria família, a qual não mantinha uma relação muito próxima.
Gran Torino é o nome do carro do Sr. Kowalski, carro este, que no fim ele deixa em seu testamento para o seu melhor amigo, Thao, que por ironia do destino era um asiático. (Vanessa de Limas)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cartões de Natal!

Só para registro, dessa vez sem fotos, os cartões de Natal produzidos pelos alunos da 5ª série da Carlos Techentin e da Escola Paquetá já foram enviados e recebidos por ambas as escolas!
Mais um projeto concluído!
Obrigada à Prof. Cristiane Roveda Gonçalves e aos alunos da E.E.B. Carlos Techentin por corresponderem às expectativas dos alunos da E.E.F. Paquetá!
Um Feliz Natal a todos e um Ano Novo cheio de realizações!

Alis Lanches - 8ª C

Olá,
Mais um dia diferente, e com certeza marcante. Começou com o amigo secreto - muita emoção - e terminou com um papo divertido, lanches e claro: Coca! Valeu galerinha, aprendi muito com vocês, sucesso, espero que sejam muito felizes!


PS: Ignorem a data na foto, esqueci de desativar essa função na câmera! rsrsrsrs
Ah, assim que houver mais tempo irei postar os melhores textos referentes ao filme Gran Torino, aguardem!!!

domingo, 28 de novembro de 2010

Proposta de entrevista!

Os alunos da 6ª série C, depois de ler o texto postado anteriormente intitulado A bola de Luís Fernando Veríssimo, desenvolveram a seguinte proposta:
Faça uma entrevista com uma pessoa mais velha, e pergunte com que brinquedos ela costumava brincar quando criança, depois, escreva um parágrafo manifestando sua opinião a respeito dos brinquedos de antigamente e dos brinquedos que as crianças utilizam nos dias de hoje.

Veja agora algumas das entrevistas e opiniões:

Aluno: Maicon Júlio Martins
Pessoa entrevistada: Marcos Roberto Martins, 32 anos
Meu brinquedo era uma latinha de sardinha aberta até a metade da tampa, com ela brincava de caçambinha na areia, eu também dava uma vara para minha irmã menor correr atrás de nós, também brincávamos de correr com os cachorros.
Opinião do aluno:
Eu acho muito interessante os brinquedos de antigamente, podemos ver nessa história acima como as coisas mudaram, hoje em dia há facilidade para brincar, temos parquinhos, brinquedos que nós compramos, etc.

Aluno: Bruno Busquirolli
Pessoa entrevistada: Norma M.D. Busquirolli, 34 anos
Brincávamos de casinha, de descer morro com folha de coqueiro, de boneca, carrinho de madeira...
Opinião do aluno:
Eu achei que os brinquedos de antigamente eram mais simples do que os de hoje. Agora os brinquedos a gente compra, antigamente eles tinham que fazer ou inventar.

Aluna: Maristela C. Baron
Pessoa entrevistada: Miriam Baron, 31 anos
Costumava brincar de amarelinha, pula corda, boneca de pano que a minha mãe fazia. Com argila, para fazer a casinha das bonecas, não tínhamos muitas opções de brinquedos.
Opinião da aluna: 
Eu acho que poderia ser legal, mas deveria ser muito estranho sem computador para ficar jogando joguinhos.

Aluna: Jaqueline Nazario
Pessoa entrevistada: Lizete de Souza Nazario, 41 anos.
Brincava de pata cega, Bolinha de gude, balanço nos pés de goiaba, de boneca e de roda, na qual se pega va um pneu velho de bicicleta e com um pauzinho se rodava o pneu, apostávamos corrida com esse brinquedo.
Opinião da aluna:
Eu acho esses brinquedos bem mais criativos que os de hoje. Atulamente os briquedos são comprados prontos, não temos que inventar. Eu, por exemplo, brinco de bola, no computador, no playstation e de ping-pong.

Aluno: Mateus Vaz dos Santos
Pessoa entrevistada: Cleonice dos Santos, 39 anos.
Brincávamos com carrinhos feitos de latinha e de madeira, bonecas feitas de pano, as capinhas de crochê. As meninas pulavam corda. Brincavam de amarelinha, de pega-pega, de passar o anel, esconde-esconde, queimada (um tinha que tocar a bola no outro), e vôlei.
Opinião do aluno:
Hoje em dia os brinquedos mudaram, estão cada vez mais modernos, por exemplo, os vídeogames antigamente eram de fita, hoje são de CDs. As bonecas de antigamente eram de pano, não faziam nada, hoje são de plástico, borracha, e falam, andam, etc. Dificilmente ainda alguma criança brinque com as brincadeiras mais antigas.

Aluna: Jéssica Rech Pereira
Pessoa entrevistada: Juliana Lessa Antunes, 26 anos.
Brincava com boneca de milho, que era feita com uma espiga de milho do pé e ainda verde, enrolada num pano e às vezes tinha cabelo rosa, outras vermelho.
Opinião da aluna: 
Eu acho um pouco estranho, pois não sabia que existia boneca de milho, as bonecas de hoje são feitas com pano ou plástico e enfeitadas com tinta.

Aluno: Otávio Alan G. Venera
Pessoa entrevistada: Minha avó, 64 anos
Eu gostava de brincar com muitos brinquedos, principalmente com bonecas. Mas, eu gostava mais de amarelinha e esconde-esconde, porque as bonecas eram de palha ou pano e estragavam rápido, ou os meninos pegavam e saiam correndo.
Opinião do aluno:
Eu achei muito legal, porque eram eles mesmos que faziam os seus brinquedos, e eles eram felizes com o que tinham, enquanto há muitas pessoas que tem tudo o que querem e não dão valor para o que têm.

A Bola - Luís Fernando Veríssimo

O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse "Legal!". Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando não gostam do presente ou não querem magoar o velho.
Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
- Como e que liga? - perguntou.
- Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
- Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.
- Não precisa manual de instrução.
- O que é que ela faz?
- Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
- O quê?
- Controla, chuta...
- Ah, então é uma bola.
- Claro que é uma bola.
- Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
- Você pensou que fosse o quê?
- Nada, não.
O garoto agradeceu, disse "Legal" de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado Monster Ball, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente.
O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina. O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.
- Filho, olha.
O garoto disse "Legal" mas não desviou os olhos da tela.
O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada.
Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Semana do Livro na Escola

Já que ninguém divulgou, achei que devia publicar ao menos aqui. No dia 27 de outubro, em comemoração à semana do livro, depois de arrecadarmos muitas doações de diversas entidades e também de pessoas físicas, o projeto da Biblioteca em parceria com alguns professores conseguiu ser realizado. O objetivo era incentivar a leitura através do sorteio de livros aos alunos, um presente! E foi um sucesso! Não consegui os arquivos de todas as fotos, mas abaixo seguem algumas.
Para registro, gostaria de agradecer ao Colégio São Luiz, à Uniasselvi/Assevim, à Biblioteca Pública Municipal e a todas as pessoas que se empenharam em doar ou conseguir doações de livros para que o sorteio pudesse ser realizado.
E também desejar uma ótima leitura aos alunos sorteados!

Os Livros sorteados no turno da tarde

O sorteio I

O sorteio II

domingo, 7 de novembro de 2010

Leitura do texto "Quando o dia acaba"

No dia 04 de novembro a aluna Andiara, durante a noite cultural da Mostra de Trabalhos leu a crônica intitulada: Quando o dia acaba, classificada na etapa municipal da Olimpíada de Língua Portuguesa. Só para lembrar, esse texto já foi postado anteriormente neste blog, dessa forma, seguem apenas as fotos. E para registro, no dia 03 de novembro na abertura da Mostra os alunos e professores que tiveram seus textos selecionados na etapa municipal da OLP receberam uma homenagem.




Mostra de Trabalhos.

Nos dias 03, 04 e 05 de novembro aconteceu, no pavilhão da Fenarreco, a mostra de trabalhos das escolas municipais de Brusque.
Segue abaixo as fotos do estande da Escola Paquetá!

Projeto de Língua Portuguesa "Correspondências"


Três trabalhos de LP: Texto da OLP, Projeto "correspondências" 5ª série e pesquisa

Pesquisa realizada na disciplina de LP sobre gostos de Leitura


Estande da E.E.F. Paquetá

terça-feira, 2 de novembro de 2010

II Feira do Livro de Brusque

Olá,
Embora tenha visitado a feira do livro somente no sábado, gostaria de parabenizar à organização. Muito calor, mas, o espetáculo "Afrocontos Afrocantos" apresentado pelo Tony de Floripa foi muito bom, e para completar o café com "escritores", este foi de certa forma interessante, apesar de se conseguir perceber nitidamente quem fala sobre literatura e quem fala sobre o resto! Destaque para a presença do escritor Alcides Buss!

Abertura da feira do livro - 26/10/10

Palestra com Moacyr Scliar - 29/10
Vista de fora!
Vista de dentro!

Moacyr Scliar

Ainda não tenho fotos do sábado, mas assim que tiver insiro nesta postagem!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Trabalhos antigos!

Olá Pessoal,
Resgatei alguns links do antigo site da Escola Paquetá, nos quais há alguns trabalhos realizados nos anos de 2008 e 2009. Deem uma conferida, vale a pena!

Conto Desconstruído - 5ª série

Comentários sobre o filme: Patch Adams - O amor é contagioso

Jornal da Escola - Cinema: Into the Wild (Na natureza selvagem)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Os postais chegaram!

O envelope com os postais chegou ontem à escola (21/10)

Blumenau - SC

Alunos da 5ª A com seus postais de Blumenau (22/10)!

De outro ângulo!

 (Obrigada aos alunos da Carlos Techentin por corresponderem às expectativas dos alunos da Escola Paquetá)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Visita ao SENAI!

No dia 06/10 os alunos das 8ªs séries realizaram uma visita ao SENAI de Brusque, foi bem divertido!

sábado, 16 de outubro de 2010

Crônica IV

A aluna Andiara, como foi comentado anteriormente, classificou sua crônica na etapa municipal da OLP. Infelizmente a cidade de Brusque não teve nenhum texto selecionado  na etapa estadual. Segue abaixo o texto da aluna.  Mais uma vez  parabéns, afinal, ter passado pela municipal já foi uma grande conquista!

QUANDO O DIA ACABA
Andiara Ingrid Sodré

    Quando o dia acaba, no botequim da esquina, um homem cansado, com o suor pingando pela camisa rasgada, pensando em sua vida.
    Quando o dia acaba, na janela de uma casa, no interior da cidade, uma mulher com os olhos de sofredora, com a aparência muito triste, com as mãos de mulher trabalhadora, pensando na vida.
    Quando o dia acaba, uma menina que chora nos cantos de sua casinha de boneca, porque não tem a presença de seu pai quando o dia acaba.
    Quando o dia acaba, os moradores da cidadezinha do interior se recolhem. As mulheres vão todas à missa. A mulher trabalhadora senta-se no canto da pequena igrejinha com os olhos cheios de lágrimas, fazendo suas preces.
    Quando o dia acaba, todos os homens se reúnem no botequim da esquina para tomar aquele copinho de pinga que tanto gostam. Dizem que é para acalmar!
    Quando o dia acaba, uma menina que chora vai à janela de sua casa ver a noite chegar. Olha, olha novamente, e vê pelo reflexo da água da lagoa um homem com o suor pingando pela camisa rasgada, chegando com uma mulher com mãos de mulher trabalhadora, mas com os olhos brilhando de felicidade como se tivesse encontrado alguém que não via há muito tempo.
    Quando o dia acaba, vai anoitecendo lentamente, tudo se recolhe e simplesmente, o dia acaba.

Ainda assim vale a pena!

Ser professor não é uma tarefa fácil, mas receber o carinho dos alunos não tem preço!
E todo o esforço acaba valendo a pena!!!! 

Presente da turma 8ª C para a professora conselheira!

Claro que primeiro veio a sacanagem! E eu não sou Flamenguista!!!

O que eles não sabem é que o ursinho canta!!! kkkkkk

OBRIGADA DE CORAÇÃO!!!

Ser professor não é fácil!

    Recebi essa por e-mail e achei que devia compartilhar, afinal é o dia do professor! (ou foi!)

    Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e,
    sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e
    seguidores se aproximassem.
    Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir
    a lição da Boa Nova a todos os homens.
    Tomando a palavra, disse-lhes:

     - "Em verdade, em verdade vos digo:
     Felizes os pobres de espírito, porque  deles é o reino dos céus.
     Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque  serão saciados.
     Felizes os misericordiosos, porque eles..."

    Pedro o interrompeu:
     - Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

     André perguntou:
    - É pra copiar?

     Filipe lamentou-se:
    - Esqueci meu papiro!

    Bartolomeu quis saber:
     - Vai cair na prova?

    João levantou a mão:
     - Posso ir ao banheiro?

     Judas Iscariotes resmungou:
     - O que é que a gente vai ganhar com isso?

    Judas Tadeu defendeu-se:
    - Foi o outro Judas que perguntou!

     Tomé questionou:
    - Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

     Tiago Maior indagou:
     - Vai valer nota?

     Tiago Menor reclamou:
    - Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

     Simão Zelote gritou, nervoso:
     - Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

     Mateus queixou-se:
     - Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

    Um dos fariseus,
    que nunca tinha estado diante de uma multidão
    nem ensinado  nada a ninguém,
    tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
     - Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
    Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
    Quais são os objetivos gerais e específicos?
    Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

    Caifás emendou:
    - Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades
    integradoras com outras disciplinas?
    E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
    Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?

    Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
     - Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas
    e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos
    para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
    Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do
    nosso projeto.
    E vê lá se não vai reprovar alguém!
    Lembre-se que você ainda não é professor titular...

    É! Nem Jesus aguentaria ser professor nos dias de hoje.....

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

E lá vão os postais!

 
 Os alunos da 5ª série A estão dando continuidade ao projeto das correspondências.



Agora é a vez dos postais da cidade de Brusque que vão para a Carlos Techentin!

  Uma pequena mostra dos costumes da nossa cidade!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Um recado!

Gostaria de parabenizar a todos os alunos das 8ªs séries que participaram da Olimpíada de Língua Portuguesa, escrevendo a sua crônica. Não fiquem tristes se ela não foi classificada, ou se ela não foi postada no blog, lembrem-se que a participação, o esforço em escrever, já vale todo o empenho, pois é dessa forma que vocês colocam em prática os seus conhecimentos! Parabéns a todos!

Crônicas III

Seguem aqui as últimas crônicas que merecem destaque, agora da 8ª C. Só para lembrar, a crônica da aluna Andiara, que foi selecionada na etapa municipal ainda não pode ser postada porque ela estará participando da etapa estadual da Olimpíada de Língua Portuguesa, então, vamos torcer por ela!


A última vez!
Vanessa de Limas

    Era domingo, mais especificamente dia 04/07/10, eu estava na casa de minha tia, e acordei com ela me dizendo:
    - Acorda Nessa, o teu pai e o tio Calinho vão levar o teu gatinho lá na mulher!
    Acordei torcendo para que aquilo não passasse de um terrível pesadelo. Mas quando abri os olhos lá estava minha tia de pé a minha frente, falando as palavras que eu não queria ouvir. Sentei na cama meio frustrada, sem acreditar que era esse o dia em que eu teria que doar o meu gatinho, já que minha irmã tinha alergia. Fiquei resmungando um monte de coisas na cama, enquanto minha tia perguntava se eu queria ir junto, até a hora que eu disse: "Sim, eu vou"!
    Levantei-me e comecei a me arrumar, pois o meu pai já estava vindo. Quando terminei, meu pai chegou, minha mãe saiu do carro com o Frederico no colo, ele estava assustado provavelmente por ter andado de carro, peguei o Fred no colo, me despedi da minha mãe e fui para dentro do carro já com um aperto no coração! A casa da mulher ficava perto do Mineral Água Parque, o Frederico estava quase dormindo no meu colo, quando olhei ele ali dormindo, tão indefeso, meus olhos encheram-se de lágrimas e antes que eu pudesse fechar as pálpebras para evitar o choro, as lágrimas já estavam correndo, cada lágrima carregava o peso da incapacidade, da culpa, culpa por não estar fazendo nada.
    Em fim chegamos a tal casa, era uma casa de material inacabada. Saí do carro, o Frederico estava assustado, meu coração batia forte, tentei me controlar mas não pude conter o choro. Meu tio começou a chamar pela mulher, mas ninguém respondia, comecei a ter esperança de que não teria ninguém em casa e que eu poderia levá-lo de volta. Mas a minha esperança durou pouco, a mulher não estava, mas sua vizinha, que morava no segundo andar apareceu para conversar conosco, comecei a ficar nervosa e dessa vez era meu coração que estava acelerado. Meu tio conversou com a mulher, que logo aceitou ficar com o gato enquanto sua vizinha não voltava. Eu apertei o Frederico contra o meu corpo, mas o meu tio o tirou dos meus braços, colocou-o no chão e depois o entregou para a mulher, eu o olhei pela última vez, fiz um carinho nele e lhe dei um beijo na cabeça, conforme nos afastávamos ele me olhava e miava como se estivesse perguntando: “Ei, Vanessa o que eu te fiz? Não me deixe aqui!” Mas o que eu podia fazer? Mas, por que eu não fiz nada? Por que não o peguei e sai correndo?
    Entrei no carro já soluçando por causa do choro, vim chorando de lá até à casa de minha tia nas Águas Claras, chorando muito, lembrando daquela última visão dele, foi uma dor inexplicável. Eu não queria pensar naquilo, mas eu precisava lembrar, precisava lembrar dele, da última vez que acariciava seu pelo.
    Na volta pra casa todos tentavam me consolar, dizendo que ele ia ser bem cuidado, mas eu não estava nem aí pra eles, eu só não acreditava que eu tinha feito aquilo, deixando o meu gatinho lá, com uma amiga do meu tio, uma mulher que eu não conheço e que nem estava lá na hora.
    Eu só queria que ele fosse feliz!


A Copa do Mundo
Filipe José Eccel

A copa do mundo é o maior evento futebolístico do mundo. Nos dias de copa tudo para: o trabalho, a escola, até as pessoas mais ocupadas param, pois, é copa do mundo, até as pessoas que não entendem nada de futebol param tudo só para ver o seu país, afinal, é copa do mundo, e só acontece de 4 em 4 anos. Aí chega o dia de jogo, nossa! O torcedor parece mais nervoso que os próprios jogadores. Olhe que não é pouco o nervosismo! Imagine a entrada dos jogadores no campo, defendendo seu país, e aí chega o gol, o tão sofrido gol, e junto com o gol vem a explosão de felicidade e alívio dos jogadores e de todo o país. Mas, e quando vem a derrota? Bem, quando vem a derrota todo o país fica triste alguns até enfurecidos, mas será que isso está certo? Ficar enfurecido porque seu time perdeu? Os jogadores de ambas as equipes dão seu máximo dentro de campo, e um tem que perder, não sei por que ficamos tão chateados e bravos, se nem fomos nós que jogamos!


Meu sagrado sono!
Diane de Oliveira

    Para mim o sono é sagrado! Amo quando chegam as férias: dormir e não ter hora pra acordar e não ter obrigação nenhuma.
    Bem, como falava no começo: sono para mim é sagrado, tão sagrado que na minha casa não está dando mais para dormir.
    Há construções acontecendo de manhã à noite, festas, som alto, fora a minha vizinha gritando igual uma louca.
    Meu Deus ninguém merece, coitados dos meus ouvidinhos.
    Além disso, minha mãe de manhã ainda fica falando da minha vizinha: “viu a roupa dela? Nossa que vestido horroroso” e faz aquela pergunta bem “BESTA” filha você está dormindo?”A pessoa no escurinho com os olhos fechados o que a pessoa está fazendo? Nem vou responder!
    Eu com muita preguiça nem perguntei que cor era o vestido dela.
    Bom, mesmo com todo o barulho essa manhã eu consegui dormir das 07h00min às 08h15min, já foi um avanço para o meu sono.
    Mas por favor, se tiver um lugarzinho aí na sua cama eu aceito, pode deixar eu não ronco!


Nas últimas fileiras do cinema
Andressa Nazario

O casal entra no cinema, a garota está nervosa e o garoto ansioso, pois para ela será seu primeiro encontro, e para ele será o primeiro beijo que dará na sua amada; os dois escolhem sentar mais no fundo do cinema; as mãos se entrelaçam, começam a conversar em sussurros; os amigos do garoto sentam-se em uma fileira à frente, pois eles querem presenciar o momento.  Por um instante o olhar dos dois se encontra, ela abaixa a cabeça envergonhada, e ele coloca a mão no queixo dela e ergue sua cabeça levemente. Novamente os olhares se encontram e na magia do momento o primeiro beijo da garota acontece. Para a garota não era apenas o seu primeiro beijo era algo bem mais que isso, era um ato de amor, o início de tudo que viria pela frente, pois ela está apaixonada por ele, e com um beijo verdadeiro ela tem a certeza de que pode confiar nele. E quando os lábios se afastam, um grande sorriso se abre no rosto dos dois, logo depois, as luzes do cinema se acendem, e eles saem.  Eles continuam juntos, mas, se esse relacionamento irá durar para sempre, só o tempo poderá dizer!


Um sentimento que vira paixão
Andreza Rech Pereira

Um amor de adolescente sempre acontece na escola que você estuda, sempre é na mesma sala, e é com um amigo que você gosta muito, que admira muito. Amor é sempre assim: você primeiro fica olhando, repara nele ou nela, vai se apaixonando e de repente fica amigo, daí vai deixando rolar a amizade, mesmo sabendo que pode até rolar alguma coisa. E esse sentimento vai indo, e quando você menos espera, vira uma paixão. O pior é que você sempre tem uma inimiga que quer te ferrar, mas ela não pode tirar essa paixão que tem dentro do seu coração, não é? Os dias vão passando, e quando você arruma um jeito de falar para seu amigo da paixão, de repente você descobre que ele está gostando de você. E quando você dá um beijo, esse beijo fica no seu coração, vai dormir pensando no beijo que ele ou você deram. No beijo que os dois queriam. E a cada dia que passa essa paixão vai aumentando cada vez mais.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Crônicas II

Seguem abaixo algumas crônicas que não foram classificadas para a Olimpíada de Língua Portuguesa, mas que merecem destaque - 8ªB


O Pássaro que não batia asas
Lucas Buttchewits

    Quando vi aquilo, fiquei assustado.  Era pequeno, corria rápido.  Nunca tinha visto igual. Fazia muito barulho. Eu tinha seis anos. Faz tempo. Pairava sobre as nuvens. Era lindo.
    Queria pegar com a mão. Comecei a correr atrás, não alcancei. Subi no morro e dei um salto com os braços pra cima pra ver se pegava, mas era muito alto.
    Voltei pra casa. Fiquei pensando no que poderia ser.
    Seria uma borboleta?
    Acho que não.
   Perguntei para meu irmão. Ele disse que poderia ser uma gaivota. Mas não batia as asas.
    Desisti de tentar saber o que era. Fui dormir.
    Acordei. Chovia muito.
   Liguei a televisão. Nada de interessante. Os desenhos começavam às 09h30min. Troquei de canal.
    Uma mulher falava que por causa da tempestade, os vôos ficariam atrasados. Ela mostrou uma imagem do aeroporto.
    Vi um monte daqueles pássaros que não batiam asas. Só que eram gigantes. Corri chamar minha mãe. Peguei a mão dela e perguntei:
    - O que é aquilo mãe?
    Ela disse:
    - São aviões, filho! Eles levam as pessoas no ar, de um lugar para o outro, bem rapidinho.
    Fui pra rua. Olhei pro céu.
    Havia parado de chover. Olhei para um lado, para outro, nada via.
    Até que ouvi um barulho. Olhei pra trás, e sim, era um avião! Pequeno, como sempre, pairando sobre as nuvens, sumindo e reaparecendo, como um pássaro.
    Sentei no chão, olhando fixamente pra ele e pensei “Vou voar num desses um dia”.



O Tempo Passa
Jaqueline Jéssica Bourscheidt

    Nem parece que esta rua, tão movimentada, deserta, escura, um tempo atrás era um lugar de convivência, as crianças jogavam bola, brincavam sem se preocupar, era um lugar quase deserto, mas no bom sentido, por que não havia muitas casas, as crianças pequenas brincavam muito, adoravam estar naquele lugar. Mas, o tempo passa e quase ninguém percebe. Nesse tempo muitas coisas acontecem e essa rua se transformou: agora é movimentada, tem muito mais casas, as crianças cresceram,veio o trabalho, a escola, e agora falta tempo.
    Não se tinha problema em brincar até tarde, mas à noite, agora, a rua está deserta, todos dentro de suas casas, pois a preguiça e o cansaço das pessoas hoje são maiores.
    Agora que esta rua cresceu, há muita desconfiança, o final dessa rua leva a um lugar sombrio, onde pais, e famílias, acham que “rola” droga, o que é um problema, talvez também seja um dos motivos para não se ter mais crianças e pessoas até tarde brincando e conversando na rua.
    Não se via nessa rua acidentes, agora isso ocorre com frequência, ocorrem brigas, há desconfiança e muita inveja.
    É uma rua chamada Reinoldo Wegner, uma rua como qualquer outra da cidade de Brusque. Mas o tempo passa, o tempo não para, e nesse tempo as coisas mudam, nada dura para sempre, pelo menos nessa rua ainda tem amizade, aí está uma coisa que não muda e que não acaba.


O Cotidiano
Sérgio L. Batista Júnior.

        A vida cotidiana para alguns todo santo e belo dia é a mesma coisa, vendo as mesmas pessoas na rua, no trabalho, em casa.
        Fazer a mesma coisa todo dia, pode ser muito “maneiro”, mas por outro lado é enjoativo até demais.
        O cotidiano pode virar rotina, e para metade do mundo e para mim rotina não é nada legal.
        Todos tentam evitá-la, mas quando olham bem para o mundo, ele está a mesma coisa.
        A rotina tem partes, eu diria péssimas, como: você não conhecer pessoas novas, bonitas, engraçadas ou até sem graça nem uma. Segundo: você não ir a lugares novos, animados com boa música e etc. Terceiro e último, fazer a mesma coisa todo dia é chato!
        A rotina também tem boas coisas. A primeira se sua rotina é almoçar e jantar todo dia, você irá comer amanhã, depois de amanhã e os outros também. Segundo, você vai ter o que fazer, mesmo fazendo igual. Terceiro e com certeza o mais importante, se nós temos uma rotina quer dizer que somos vivos, então é só continuar com a rotina que vamos viver por muito tempo.


Uma Música e só
Nicolas Mastrandréas

    Certo dia estava escutando uma música que me lembrava ela. E comecei a examinar a música e percebi que mexia com minha alma, meus sentimentos. E por incrível que pareça a música não falava de amor, como costuma falar, mas sim, de momentos felizes que um casal vive, certamente era para eu estar feliz, mas tem um pequeno problema, estou só, não tive momentos felizes como esses da música.
    Enquanto isso os graves tocam meu coração e os agudos minha alma, e vou imaginando que se eu não estivesse só, poderia estar na beira da praia vendo as estrelas, esperando o sol nascer, mas eu estou só!
    Mas não parou por aí, comecei a pensar se ela estava feliz e vivendo esses momentos, do lado alguém, num restaurante chique com ele aos seus pés dizendo:
    - Case comigo?
    Queria poder fazer o mesmo, mas, lembrei de uma coisa: Estou só!!!
    E só me resta escutar a música e imaginar.

A Vida Na Escola
Tayzler Rodrigo Carniel

    Numa manhã nublada, vários alunos se organizam para irem as salas de aulas, os alunos das 8ªs séries se preparavam muitos ansiosos para a aula de Português, na qual iriam escrever várias crônicas . Alguns dos alunos da Escola Paquetá já estavam com a história pronta, já outros nem sabiam o que iriam escrever. E outros só faziam graçinhas.
    Desse jeito corria a aula de Português. A professora mandando ficarem quietos, em silêncio, parados, mas muitos não obedeciam. Alguns ficavam, já outros, não.
    Alguns acabavam e iam mostrar, tinham ideias boas, outros não: escreviam coisas sem sentido, com alguns a professora ficava furiosa porque pareciam não saber escrever direito, pareciam crianças de 1ª ano.
    Aos poucos os alunos iam acabando e entregando para a professora corrigir, mas alguns ainda nem tinham começado a escrever e continuavam a conversar, até que a professora furiosa chamava sua atenção.
    Então, todos paravam quietos, mas não demorava muito e já voltavam a conversar, até chegar os últimos minutos de aula, em que todos entregaram, sentaram e ficaram em silêncio, até o próximo professor chegar.


A rampa
Débora Vermohlen

    Estava eu lá sentada naquela pequena mesinha de lanchonete, tomando um bom café gelado, com um pedaço de torta de morango, que era extremamente deliciosa, e observava o passar dos carros na rua, quando apareceu na entrada uma linda menina que era paraplégica. Sentada naquela cadeira de rodas tentava passar mais um obstáculo da sua vida, a rampa. Então, levantei-me e fui lá ajuda-lá. Quando cheguei perto dela, ela rapidamente ficou com aquela cara de assustada, e logo perguntou se eu queria passar por ali, então eu respondi dizendo que não, que eu estava ali para ajuda-lá, pois foi só eu responder, que ela já abriu aquele lindo sorriso de uma criança quando ganha muitos brinquedos.
    Passou um tempinho e lá estavamos nós duas sentadas ao redor da mesa conversando, contando uma para a outra cada experiência de nossas vidas, boas ou ruins. Então nessa conversa ela acabou me contando o porquê dela estar naquela cadeira de roda. Foi em um acidente de carro, no qual estavam somente ela e seu namorado, seu namorado morreu e ela sobreviveu, mas ficou com sequelas. Ela disse que foi a pior tragédia que já tinha acontecido na vida dela, mas que agora já estava melhor, bem conformada com o que se passou, fazendo fisioterapia para tentar ter os movimentos de volta, e disse também que agora levava uma vida normal.
    Já havia passado uma meia hora, então já estava na hora de eu ir, dei um beijo nela e disse que tinha sido um prazer conhecer a sua história de vida e principalmente a ela.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Crônicas I

Seguem abaixo algumas crônicas que não foram classificadas para a Olimpíada de Língua Portuguesa, mas que merecem destaque - 8ª A

As peladas do recreio
Carla Civinski.

           Os recreios daquela escola se tornaram monótonos e sem graça, sem aqueles meninos no meio da quadra fazendo uma confusão atrás de uma bola, e as meninas babando por aqueles bonitinhos lá no meio, ora uma ou outra ficava mais alegre por alguém fazer um gol e dedicar a ela, e as outras morriam de inveja.
            No dia do futebol das meninas era aquela ansiedade, na hora do jogo todos lá, prontos para torcer pela melhor sala.
            E assim passavam as semanas naquela escola, um dia os meninos jogavam, outro dia, as meninas, e todos os recreios eram aquela aflição para saber qual seria a turma vencedora do dia.
            Mas com o passar do tempo, aqueles jogos estavam fazendo com que os alunos se atrasassem para as aulas após o recreio, e os professores não estavam mais apoiando aquela ideia. Então em um dia foi decretado: ESTÁ PROIBIDA A BOLA NOS RECREIOS.
             E agora toda aquela animação se foi, uma vez ou outra aparece uma bola, mas logo chega a diretora ou algum professor e a toma dos alunos.
            E agora os recreios são sem graça, com apenas alguns grupinhos para cada canto, e todos desanimados a espera de que algum dia possamos voltar a jogar e ter aqueles sagrados quinze minutos de volta.


 Na Escola
Ianka Cristini da Silva


     Passarinhos cantando, o sol nascendo e um sono profundo.
    Toca o despertador, o sono acaba e quando olho para o telefone vejo que esta na hora de ir à escola.
Começo me arrumar, tomo café, pego meu material e rumo à escola.
    Chegando à escola vejo varias pessoas e ouço muitas vozes, e ali começa a melhor parte do dia. Várias meninas vêm ao meu encontro: novidades, fofocas, convites e assim por diante. Bate o sinal, sabemos que é hora de ir à fila.
    Na sala, muita conversa, todos se arrumando, pegando seu material, o professor entra. Ninguém para de conversar, muito pelo contrário, conversam mais e mais. Quando uma voz se torna a mais alta de todas, e todos se calam, observam o professor.
    Por um minuto: silêncio, depois, mais piadinhas. E assim a aula vai passando. Vários professores entrando e saindo da sala. Depois das três primeiras aulas vem a melhor: ‘o recreio’.
    Todos correndo, berros em todo lugar e uma fila enorme para poder comer.
    Uns vão para a quadra, jogam bola, brigam, outros ficam, e assim o recreio vai passando. Quando termina, todos voltam à sala, e é como se agente nunca tivesse conversado, entramos na sala falando alto, fazendo piadinhas e assim vai até a última aula, sem esquecer da voz que se torna mais alta do que todas.
    Bate o sinal para ir embora, todos correm. Pequenos e grandes se desesperam para ir pra casa. E é assim que acaba a melhor parte do dia.


A Grande Paixão
Airton Raiser

    Em 1987 em uma fusão entre Paysandu e Carlos Renaux nascia uma paixão na cidade de Brusque. Meu avô viu tudo isso acontecer. Eu não era nem nascido mas todos me contam. Em 1991 nasceu a maior Torcida do Vale do Itajaí, a Torcida Organizada Força Independente e dali pra frente só tivemos alegrias.
    Em 1992 o grande título veio, contra o Avai, com destaque para o ídolo Cláudio Freitas que foi o matador em todos os jogos. Em 1996 eu nasci, era mais um fanático a chegar. Fiquei muito tempo indo com o meu pai para o estádio, mas em 2008 decidi fazer parte da torcida e virei um membro e passei a amar o meu time: o Bruscão. Tive muitas alegrias e tristezas, nesse mesmo ano o Bruscão caiu para a segundona, mas fomos campeões da divisão especial, também da copa Santa Catarina e da recopa brasileira em cima do Atlético de Sorocaba. Em 2009 tivemos a participação no campeonato brasileiro série D, não fomos bem, caímos na primeira fase. Em 2010 tivemos a vinda do craque tetra campeão do mundo Viola. Ele não teve boa atuação, mas foi uma ótima experiência. No segundo turno do catarinense de 2010 o Buscão estava para ser rebaixado, mas então com a chegada do Pantico as coisas mudaram ele roubou a cena, classificamo-nos para as semifinais e ele virou o ídolo Pantigol.
    E, na copa santa Catarina de 2010, fomos campeões.
    Bom, esta é a história do meu time do coração, e é a minha história pois eu amo meu time e minha torcida.


Peladas do morro
Michael Vinicius Guolo da Rosa

    Quando eu era criança era a melhor coisa do mundo. Minha única preocupação era a pelada!
    Nós acordávamos cedo para aproveitar o dia todo, mal tomávamos café para sair rápido de casa.
     Quando via, aquela rua vazia estava cheia de moleques, era a maior felicidade, precisávamos de quatro chinelos para serem as traves, e uma câmara velha para o dia ser perfeito.
    Não precisava ser bom, só precisava saber dar uns passes, uns bicos nas bolas. Só tinha um problema: a velha ranzinza, ela ficava o dia todo na janela esperando a bola cair no terreno dela, quando acontecia ela dava um grito com o infeliz do filho dela e o moleque ia lá, pegava a bola e levava para a velha, ela tinha gosto de picar a bola e jogar os trapos na rua, daí o dia ficava uma chatice, os gritos viravam baixos resmungos, a rua ficava quieta, só se ouvia os latidos dos cachorros!
    Mas era só questão de tempo até fazermos uma vaquinha e ir no Colzani comprar uma bola nova, e começava tudo de novo, até o cair da noite quando os pais chamavam as crianças para dentro, para descansar, para um novo dia de pelada.


O Passarinho
Gustavo Klabunde

    Certo dia eu estava em casa estudando para a prova do dia seguinte, a primeira aula era matemática, na segunda aula tínhamos português, na terceira aula era a tão temida prova de história. A professora entrou na sala, todos ficaram em silêncio, ela sentou, e de repente puxou as provas, todos ficaram de olhos arregalados, e ela entregou as provas e mandou começarem a fazer, quase no meio da aula todos na 2ª questão de um total de 20, e de repente um passarinho veio com tudo e bateu na janela, a professora falou:
    - Quem levantar para ver o passarinho ganha 0.
    Ninguém foi vê-lo, a próxima aula era o recreio, já estava quase no final da aula e ninguém conseguia fazer mais nenhuma questão da prova, todos pensavam no passarinho, faltava 1 minuto para bater, o sinal bateu, era o recreio, todos saíram correndo da sala, chegamos lá no pátio onde o passarinho era para estar caído, e o passarinho não estava mais lá, nós fomos perguntar para o jardineiro se ele tinha visto um passarinho caído no pátio
    - Não, eu não vi – ele respondeu.
    Eu e os alunos ficamos sem saber o que tinha acontecido com o passarinho, mas nós sabíamos que na prova tinha saído uma festa de zeros.


A Rotina
Willyanara de Souza Borba


Lá vem ela toda dia a mesma hora, com a mesma roupa, vai à mesma direção, com o andar apressado segurando um caderno, de cabelos presos e escuros. Para em uma venda mais à frente e fica com os seus amigos e com o celular na mão. Com o olhar alegre e às vezes preocupado, mas sempre com um sorriso no rosto. Bate o sinal e ela vai à escola. Quando entra toma água e vai para a sala. Quando chega arruma sua carteira, senta-se e lentamente abre seu caderno, pega uma caneta e fica contando o que fez fim de semana para sua amiga, rapidamente a professora chama sua atenção, então ela se vira e com um olhar espantado abaixa a cabeça. Bate o sinal novamente, chega outro professor, entra, faz a chamada, ela fica em silêncio, escuta a explicação e faz as atividades. Quando acaba a aula segue em direção a sua casa, para novamente na venda, dá um beijo em seus amigos e vai para a casa com o andar tranquilo, e assim é todo dia.

Eis as fotos do JIEP!

2º Lugar na Dança!
1º Lugar na Dança
Os professores tbm participam!
Vôlei!
Vôlei II
Os bastidores da dança!
Na hora da dança!
Prof. Emílio sendo homenageado!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

JIEP!

Jogos Internos da Escola Paquetá! 17ª edição!

Encerra hoje o JIEP, sem tempo para postar, mas logo teremos as fotos desse evento!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Das Antigas!

Homenagem ao dia da Poesia!

Os alunos da 8ª série C, precisavam fazer uma homenagem cívica, referente ao mês de  Março. O que fazer? Pensamos e repensamos até que surgiu a ideia de utilizar o texto intitulado "Poema" do escritor Viegas Fernandes da Costa, nosso velho conhecido. Mas, só ler não teria graça, então eles decidiram encenar. O texto foi narrado por mim, enquanto eles faziam a encenação.
Seguem abaixo algumas fotos, pois o vídeo não consegui anexar.
A atividade foi realizada no dia 24/03/10. E contou com a participação dos alunos: Gabriel, Cleiton, Filipe, Andiara, Vanessa, Jéssica Silva, Jéssica Vanda, Andressa, Ana Maria  e Sabrina.
Painel
Filipe, Jéssica S., Cleiton, Ana Maria, Jéssica V., Sabrina, Andiara, Eu, Gabriel, Andressa e Vanessa
Jéssica S., Cleiton, Ana Maria, Jéssica V. e Sabrina
Idem.
Vanessa (Ausência) Andressa (Silêncio)
Gabriel, o poeta!
A Turma!